terça-feira, 22 de setembro de 2009

Meninas e mulheres

Menina que é mulher e mulher que vira menina, a pequena linha que divide tais estágios do ser humano do sexo feminino são tão tênues quanto a linha que divide o azul do céu e o azul do mar. Assim como a linha do horizonte na qual buscamos respostas e temos sempre a impressão de que basta olhar mais um pouco para encontra um novo destino, uma nova praia, olhar uma mulher é buscar a resposta de uma pergunta que ainda nem foi feita, pergunta que o medo fez vira só uma vontade, vontade que só é percebida no olhar.
A atitude delicada de uma mente livre como a de uma criança, a força estonteante do corpo de uma mulher, a atitude de uma adolescente com seus desejos e vontades, fazem a linha deste horizonte que tem o gosto de um doce de criança, o cheiro de pecado do corpo de uma mulher e o gosto alcoólico de um beijo adolescente.
Tentar descrever os jeitos femininos é como tentar desatar nós com mãos nervosas, suadas, com o corpo em desequilíbrio, os olhos preocupados com quem chega e as pernas tremulas de pura ansiedade.
A primeira alça a cair, o primeiro botão a ser aberto, o primeiro gosto a ser sentido, e o tão esperado suspiro perdido dentre gemidos e murmúrios de felicidade .
Algo sobre você...
Querer literalmente não é fazer, controlar o corpo é fácil, mas prender a mente é algo que vai alem, os limites são brandos para quem sabe o que querer e rígidos para quem se perde dentro da própria cabeça.
Perder o controle às vezes é o melhor jeito de se controlar, forçar atitudes não leva a nada, para convencer alguém de alguma coisa, basta estar auto-convencido, não diga não, nem sim para os outros, diga, grite suas vontades para você mesmo, acredite em você isso basta.

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