domingo, 25 de outubro de 2009

Tirinha karol e lais

Fato veridico que eu resolvi contar em forma de tirinha hehehehehe...

domingo, 18 de outubro de 2009

Capitulo quatro do mesmo livro

Me estraga por dentro, me seca a boca, apodrece meu coração,
Me faz sentir ciúmes ate do violão
que permanece mais tempo junto ao teu corpo do que eu...
ver tuas mãos, exercendo qualquer atividade que não seja relacionada ao meu corpo incomoda de um jeito tão bom...
não tenho como competir contra sombras que sempre te cercam,
o que me resta fazer a não ser contar com a sorte...
pequenina eu sou perto dos que te cercam, mínima ou nenhuma vantagem eu tenho...
o que me sobra alem das palavras? Quase nada.
e infelizmente eu sei que contar pontos com você, é te ganhar por inteiro e se eu prendo tua atenção em palavras soltas, alguém mais eficiente prende tua boca num beijo ardente...
como reagir a isso? Deixar a vida andar, ver minha menina sorrindo em outros braços ate me alegra em parte e em outra me faz pensar que não tenho nada o que fazer com ela, acho que vou me recolher, me guardar para outra saia curta de pernas grossas, ou aqueles olhos verdes que muito já me tentaram, ou será que é aquele rebolado que muito já me tiro as palavras a quem eu devo gastar meu tempo?
Não sei, mas de fato é bem triste a vida de quem é mané e não é malandro...
De que adianta ganhar um pensamento e perder toda a atitude, de que adianta encher uma folha e deixar a cama vazia? De que adianta ligar no dia seguinte e não ganhar o beijo de bom dia? Começo a acreditar que a busca vale ate o primeiro encontro, e talvez pular para o próximo galho seja mais vantajoso do que tentar quebrar algo com as mãos limpas de quem não tem nenhuma arma na manga e que ao sentar-se para um descanso um lenhador, chega, derruba e leva...
Um sorriso de quem pensa no papel tão insignificante em que se encontra...
é engraçado como mesmo que meu ego seja imenso, e meu egoísmo seja onipresente em minha vida, você brinca com eles, e eles gostam e me entregam como um leitão com uma maça na boca em uma bandeja de prata...
Por que será que existem pessoas assim? Dizem que não são nada demais, relatam ciúmes infundados, e quando você começa a cair, elas te dão empurrões de realidade, um beijo no rosto e um boa noite, obrigada por ter vindo..
Acha mesmo que era isso que eu esperava, acha mesmo que é com isso que eu me contento? Eu sei que você sabe que não, sei que nem uma palavra minha te abala, sei que não sou mais que alguém comum na tua vida, mas alem disso saiba que, por muitas noites você já foi a fuga doce da minha realidade, e por muitas vezes eu desejei estar rindo ao teu lado, e brincando de não ter vida extra ao momento em que nos encontrávamos, e isso não é por que você é perfeita, isso é por que ate teus defeitos me agradam, ate teu choro embriagado me faz parar e te ouvir, e se você erra e apronta eu acho graça e me preocupo, e se você me relata sempre uma loucura nova eu sempre penso, tomara que ela nunca se machuque, por que ver você mal, me deixaria de joelhos, e se você diz que sou forte, é por que é forte também, pois eu tiro minhas forças de pessoas como você...
Sabe que qualquer olha que você dedica a mim me alegra e ouvir tua voz cantando me acalma, mas enfim agora tenho que ir, obrigada por ter lido ate o final... (beijo no rosto).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Capitulo três do livro de uma noite

Será que consigo te comprar com elogios e poemas bregas?
Será que meu lirismo vai finalmente me servir de alguma coisa?
Você finge que cai na minha conversa boba e eu me faço de desentendida,
Será que é um bom plano?
Eu queria poder ter um controle sobre você, mas me sinto mais manipulada do que controlando, sempre um passo a frente, sempre nessa troca entre líder e vice...
Uma corrida muito divertida de assistir, dois leões fortes correndo lado a lado, mas em quesito caça eu ainda tenho muito que aprender, nunca fui o macho dominante...
Mas creio que eu sirva de estimulo para nem que seja uma diversão barata,
Muitas vezes o rabo do antílope é mais atraente do que o rugido do leão,
Fome, instinto, fácil de escolher quando se deixa a natureza de predador agir..
Será que eu sou o antílope? Creio que meu traseiro não seja tão atraente assim...
É acho que sou a leoa burra, mas se o prazer é encontrado de forma tão natural, de que serve a inteligência? Respondo-te em um segundo... ( acaba de passar mais um antílope a minha frente)... do que falávamos mesmo?
A sim de que serve a inteligência...
Serve para animais sagazes e ardilosos, que teimam em não respeitar as regras, teimam em provocar, em olhar nos olhos, em mostrar seus atributos, os que têm a coragem de rondar de perto e nem ao menos cuidar-se...
Esses são os que mais instigam qualquer fera adormecida, e você acha que só usando o velho e manjada instinto, algum ataque funcione? Já te respondo que não...
Esse tipo de animal, livre, leve e solto, ri na cara do perigo e nem acha tão engraçado assim... mas nesse momento enquanto ele se diverte, você para e pensa: “a eu ei de te pegar” e sabe qual a melhor forma de fazer isso? É o deixar vir ate você, a audácia dele é o nosso maior aliado, ele vai se entregar é só esperar... Minha paciência é de elefante, ou seria a memória de elefante?

Escrevo fácil sobre pessoas e animais, sobre emoções e devaneios, falo muito sobre a vida e sobre caminhos a seguir, mas será que eu faço algo de fato?
Será que cão que ladra não morde?
Não sei responder, talvez para impor respeito o ladrar sirva durante algum tempo, mas será que para da um passo a frente precisarei morder? Creio que sim...
Pretendo estar preparada para o necessário sempre, os extras agente reserva ao tempo que ele da conta disso, eu não costumo pagar para ver se o cão que ladra morde, mas e se alguém pagar para ver? Você pagaria?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Capitulo dois do livro de uma noite

Nem sumario, nem numero nas paginas, sem linha de tempo
Assim são os momentos bons
Permanecem vivos flutuando no ar,
Deixam apenas um perfume
Que só é sentido por quem já exalou esse odor antes


Pensar no que vem pela frente da vontade de caminhar de costas
Só para seguir com a imagem do meu rosto refletido no teu olhar
Ver teu sorriso dedicado a minha pessoa não tem preço
Por vezes não foi preciso enxergar tua face pra saber que você estava com um sorriso
Ou com um olhar nostálgico de quem se recorda de um passado nem tão distante...


As vezes não é preciso de mil dinamites pra fazer uma explosão
As vezes o importante não é o barulho que ela pode fazer mas sim
O quanto ela pode te abalar
As vezes não é um tremor que te põem de joelhos
Mas sim uma fumaça que te cega os olhos e não te deixa ver
Que tudo esta no lugar e você que esta perdido


Golpe baixo aquele armado antes do inicio do jogo
Por que o vermelho meche tanto com os animais?
Acho que não é a cor e sim onde ela é usada...
Disfarçar a vontade do touro de rasgar o toureiro ao meio
Ou do jogador de futebol em mandar o juiz as favas é fácil
Difícil foi a prova que você me impôs, só deus sabe ate onde minha imaginação foi...


Pode parecer burrice não comer o doce todo,
Mas acredito que quanto mais você conhece
Mais aprender a saborear da melhor forma possível
Que graça há em tomar tequila sem o sal e o limão,
Que vantagem tem beber a cerveja quente,
Tudo é saboroso quando é apreciado da forma certa
E certos banquetes merecem um cuidado maior
E isso de a comida esfriar é bobagem de quem não sabe esquentar mais de uma vez...
Não tenho medo nenhum disso, tenho plena consciência
Que calor nunca faltara...
Muito menos fome e desejo...


Sabe que quando as atitudes imaturas e maduras se misturam
É quando estamos realmente no presente...
Nem só bolinhas coloridas e nem só preto e branco...
Nem só olhares fortes e nem só risadas nervosas...
Prefiro só os sorrisos doces...
Prefiro o desenho da tua boca feito a mão em um dia de muita inspiração
As mais belas linhas que se poderia ter...


Gotas de chocolate e de absinto sobre a pele
Marrom e verde, uma arvore de frutos doces
Um sabor que remete a maçã de Eva...
Me entrego ao prazer da gula sem medo
Já que desse veneno eu já morri varias noites...


Os prazeres da minha vida
Gula, preguiça e luxuria
Há coisa melhor do que saciar esses três desejos?
Creio que não,
E fazer eles em tua companhia é sempre um quarto prazer...


Como um pano encharcado
Ou uma esponja molhada
Cada vez que minha mente pensa
Brotam palavras e eu penso sempre
Logo fica muito fácil escrever
e muito difícil não externar toda essa inspiração
como quem procura carregar água dentro das mãos e sabe
que vai perder metade
eu prefiro beber essa água,
prefiro escrever essas palavras antes que as perca no tempo...


o tempo muitas vezes nos seca por dentro
e nada de diferente brota, ou não nos permitimos desabroxar
me sinto cheia de um mel, mel que não pertence a mim
mel que roubei de alguém...
e esse doce que lubrifico minha boca
agora lubrifica minha mente e essas palavras escorrem como água entre os dedos


sabe que os loucos são os mais sabios seres
a diversão em ver tudo de um forma diferente
em acreditar que no escuro é onde melhor se enxerga
que na dor há prazer ou que se ama por uma noite
é como comer chocolate sempre e pensar só no prazer e não na gordura
é como beber uma bebida alcolica e acreditar que a ressaca de amanha não acontecera...
é ver a vida como quem se diverte ate com o drama...

Um livro escrito em uma única noite

Palavras migram para o exterior como qualquer coisa que tende a sair de um meio onde há mais pressão, para um meio onde há menos pressão...
Um turbilhão de pensamentos em um silencio comprometedor...
Uma conversa que se perde no objetivo e desejos tão bem definidos
Entender o que não tem explicação
Sentir o que não existe
Será que é possível?
Acredito que por vezes sim...


Imaginei flores, delicadas no auge da sua beleza
Onde se encontram no auge de sua beleza
Abertas, para a nova primavera que chegou...
Como toca-las com toda a vontade que há em você sem
Danificar nada? Como suprir a vontade de pegar com força
Suas pétalas tão macias?
E se essa flor fosse forte? Feita de carne, ossos e pele...
Um sonho bom que por vezes também pode se realizar...


Melifluosidade, algo que escorre como o mel, algo doce...
A melhor descrição para certas ocasiões...
Ser brega e clichê pode ser algo engraçado em certas situações...
Mas se não houver a graça, que graça terá?
Prefiro os palhaços do que os dramalhões...


Você me julga melhor do que sou
Eu te julgo melhor do que eu
Tudo maximizado, que rasgação de seda
Seda, renda, cetim, algodão, qualquer que seja o tecido,
Rasgação certamente é o desejo, e esse que faz o julgamento
Logo vejo um ciclo, onde tudo que vai, volta, numa onda
Bem tênue, como a linha do horizonte num céu azul e num mar calmo...


Imagine um final de tarde no mar, numa água quente
Um gosto de álcool na boca, um calor que te faz tirar uma roupa relutante em sair
Uma ajuda de uma mão experiente e maldosa
Cair nos braços de um predador por ser bem prazeroso...


Uma madrugada na areia, alguns metros de um mar agitado de ressaca
Que parece sentir as vibrações vindas da areia
O álcool nunca acaba na boca de quem tem sede de aventura
Uma preza que brinca de ser caçador...
Um caçador que usa as armas da preza...
Um jogo onde não há funções pré determinadas
Que alias são funções e posições que se modificam a cada round dessa luta


Não vejo graça em chegar rápido ao final
Prefiro buscar novidades nas tuas curvas
Do que ir direto ao ponto
Conhecer os caminhos possíveis muitas vezes
Vale mais do que conhecer o destino final
Já que todos chegam lá,
Porque não buscar algo diferente?
Monotonia me cansa
A vontade de descobri me estimula
Então, paciência, me deixa brincar...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Queen Of Pain

Quanta saudade de uma presença de respeito como a sua em minha cama
Alguém que não seja só mais uma
Um corpo que não tem só atrativos visuais...
Lindas curvas, com pensamentos como retas paralelas,
onde só no infinito eu encontraria o final daqueles devaneios..
E qual a graça da vida se não for as perguntas e as duvidas?
Muito mais que prazer físico, o corpo morre um dia
As sensações, as divagações e tudo mais que compreende as mais loucas conversas,
Estas sim, levamos para o pós pseudo final...
Palavras ditas ao pé do ouvido valem mais que mil gritos
Muitas vezes simplesmente segurar a mão, pode ser mais demonstrativo
Do que um empurrão de encontro a uma parede
As pessoas perdem muito tempo falando isso é fato
Acredito que falar através de gestos, através das mãos e da interação entre corpos
Seja mais eficiente do que através das palavras
As palavras facilmente são supridas a sub existência, onde permanecem apenas em
Forma de pensamento
Porem o toque, a pele, o suor, a respiração são a chave da mais primitiva e pura
Comunicação, ao meu ver a mais verdadeira interação entre os seres deste mundo
As pessoas falam muito do olhar,
mas eu acredito que ele não é onisciente de nada nunca
Penso que só através de um conjunto de ações e reações,
Que compreendam o maximo de sentidos possíveis:
Visão, audição, tato, paladar
Direita, esquerda, abaixo, acima
Todos os planos e posições que facilitam a otimização das mais diversas sensações
Que podem surgir num ato despretensioso...
Compreender que nem sempre tudo é fato, muitas vezes e relativo impera soberano
E de forma alguma vale a pena lutar contra isso
Quanto mais se consegue prestar atenção nas palavras alheias e extrair o que há de mais subjetivo, de mais intrínseco, mais inconsciente, mais se sabe a verdade das palavras
Frases pré moldadas preparadas como armadilhas, tão suaves e ao mesmo tempo tão letais...
Rapidez de raciocínio em meio a um turbilhão de desejos pode ser a linha entre se perder e encontrar o caminho do prazer...
Entregar o jogo como quem não repara nas armadilhas também é saber jogar
Deixar o próximo acreditar que esta no controle pode te dar o real domínio da situação
Um jogo onde não há vencedor, e muito menos perdedor, apenas um roly play, onde joga-se os dados, sobre uma cobertor e esperasse para saber quem levara a vantagem
Tem gente que se preocupa demais com impressionar e esquece de aproveitar,
Trocar esses verbos não faz sentido, prefiro trocar esperar por fazer ou olhar por tocar
Fazer, tocar, aproveitar, poderiam ser sempre usados no imperativo...
Tem momentos que deveriam permanecer como uma segunda janela, sempre aberta porem minimizada e sempre que possível, nem que fosse por um curto prazo de tempo, simplesmente maximizar tudo de novo, um replay nostálgico porem doce como chocolate...

domingo, 11 de outubro de 2009

Musica_ Meliflua

To com raiva do mundo
Pensando em você sinto medo de mim
Tento ditar sentimentos entre linhas mas você
Não entende
Minha fala
Muda, escura criança de mel
Pedindo colo
Leite de mãe escorrendo pelos lábios
De um ser dominado
Atiçado, tão inseguro
E tão cansado
Mas eu vou te contar um segredo
Quem pensa antes
Manda depois
Penso num futuro tão perto
Tão perto quanto a minha vontade
de abrir teus olhos
durante um momento
um sonho
suspendido num espaço
espelhado na vida
e vinda dos teus traços
teus traços
presentes em meus braços
mãos, boca e lábios
e lábios
não calo minha cabeça
emudeço meus gestos
decodifico a tua fala
e calo teus olhos com sentimentos
mergulhados no mel da vida
da vida
espero por mim
por um sinal
espero q não
seja na luz do sol
e sim na luz do silencio
da tua respiração
q canta e descansa
no meu pescoço
quieto, gélido
as vezes te preservo
outras
te assassino

Musica_ Lembra das promessas que te fiz

Lembra das promessas que te fiz
Pretendia não mentir
Ofereci minha ajuda
Pensando poder
Controlar os bons
E os maus
Que dentro da gente
Já se conheciam
Já eram amigos
Agora penso de novo
Será que esta certo
Este meu sonho
Engraçado
Não preciso nem dizer
Você já sabe
O que eu queria
Ou melhor, o que quero.
Mas eu estou tão confusa
Eu tenho medo
De me perder
De perder você
Para a vida
Ou pra mim mesma
Você diz q eu sou jeday
Me chama de mãe
Diz que sou sua amiga
E eu digo pra você
Que você tem medo
Mas o medo é meu
Só meu
Quem sabe seu
Talvez nosso
Começo
Meio
Não vou dizer fim
A uma amizade
Que esta crescendo
Dentro de mim
Dentro de ti
Dentro de nos
Esse sentimento
Que não se explica
Que só se sem te
Que só se ama.

Musica_ Hoje eu acordei pensando em voce

Hoje eu acordei pensando em você
Naquela noite
Me veio a cabeça a voz da tua loucura
Eu não me via
Eu só sentia a sensação de que eu não controlava
E você
O que eu vou fazer
Ele queria
De todo o jeito que eu perdesse a cabeça
Mas eu não vou desistir
Quem manda aqui sou eu
Você não percebeu que a minha dor
Não era medo
Era preocupação
Com a tempestade que ia chegar
Quando agente confunde a dor e o amar

Agora eu to aqui
Cantando essa musica
Pra esquecer tudo aquilo que eu não fiz
Me coloquei num julgamento
Que não era mim
Pensei em você
Mas senti em mim
Um passado que esta mais que enterrado
Um presente que deseja um futuro
Já iniciado
Mas
Só agora eu
Posso dizer
Bem mais que perto

Eu
Amo
você

Musica_ Estava pensando em te dizer

Estava pensando em te dizer
Que não sei mais o que fazer
Pra me calar não magoar
Nem te fazer sofrer

Tento me espressar usando coisas do lugar
Letras soltas são difíceis de compreender
Pra quem
Não ama mais você
Não ama mais você

Então eu vou enfeitar mais um pouco
Essa musica pra eu cantar
E continuar
Olhando
Os olhos teus
A chorar

Musica_ Todo tempo para mim é pouco

Todo tempo pra mim é pouco,
O destino sempre foi torto,
Quando se fala de amor,
Saudade e dor.

Um papel em branco,
Um sentimento colorido,
Uma imagem de luz pra
Um sentimento já escuro.
Olhos pedem lagrimas,
Braços pedem laços,
Mãos rosto,
E eu peço você.
Me quero de volta preza feliz em teus olhos
E não solta triste, perante tua partida,
Marcada em um papel escrito.

Todo tempo pra mim é pouco,
O destino sempre foi torto,
Quando se fala de amor,
Saudade e dor.

Queria falar, mas não consigo,
Seria tolice se não fosse medo,
De ter que perder,
Não pra ou pra você,
Mas pra ela.

Todo tempo pra mim é pouco,
O destino sempre foi torto,
Quando se fala de amor,
Saudade e dor.

Sentir sem tocar,
Ter que imaginar sem ver,
Saber sem ajudar,
Achar a luz no escuro é difícil,
Quando se tem medo.

Todo tempo pra mim é pouco,
O destino sempre foi torto,
Quando se fala de amor,
Saudade e dor.

Imagem guardada sem chance de existir,
Uma força de querer
Num sentimento de perder
Em ter ganhado de você e dela
Da vida.

Todo tempo pra mim é pouco,
O destino sempre foi torto,
Quando se fala de amor,
Saudade e dor.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sem as luvas

Imagine um pugilista, forte, campeão, corajoso, um nome que todos gritam, respeitam e principalmente confiam, um lutador com luvas pretas, que bate em uma parede de britas, arrebenta qualquer obstáculo, sem receio, ate que um dia ele fica sem as luvas, sua força continua a mesma, seu nome continua sendo gritado, a parede é a mesma, tudo igual, porem de mãos desnudas. Então ele bate com a mesma força na mesma parede e sente dor, sangra e todos continuam a gritar para ele bater de novo, então ele sabe que vai doer, mas ele bate igual e dói, e ele precisa seguir batendo ate quebrar a parede como sempre fez, e a parede não quebra e o tempo passa e o cansaço chega e ninguém entende, por que a força é a mesma, a parede é a mesma, porem a confiança não é a mesma, a dor não é a mesma, o lutador já não é o mesmo, e ninguém percebe, um choro velado, um olho vermelho e apertado de força no rosto de um valente que já não é tão valente assim, um pedaço de pano pequeno, que se faz gigante em sua ausência.
Eu perdi minhas luvas, agora tenho que aprender a usar a força e a proteção delas apenas na minha cabeça e no meu coração, tenho que me jogar na parede com a mesma força de antes, porem talvez eu tenha que passar a usar os pés também, ainda não sei, só sei que minhas mãos ainda sangram e eu ainda não aprendi a quebrar as paredes sozinha.